sábado, dezembro 24, 2011

Jesus, obrigada.


Natal é bom pra refletir.
No meio da correria, da loucura de impressionar
com a Ceia, os presentes,
é tempo de se voltar para o interior
e ver o quanto dEle restou em nós

é tempo de ver que, no fundo, no fundo
praticamente nada mais importa
tudo o que foi conquistado, 
o esplendor do ano que passou
tudo, tudo é vaidade, porque passa

o que resta é uma semente
o elo que nos conecta ao Eterno
o que conta mesmo é a proximidade da minha Fonte

Ele que ilumina e nutre
Ele que dá o crescimento

Ele que traz significado a todas as outras coisas
que dá brilho aos meus dias: 

                        JESUS

se um dia me esquecer de Ti, serei a mais miserável
se um dia passar pelas festas
como se Tu não estivesses ali, serei a mais infeliz

Rei do Universo, Messias, Senhor dos senhores
Razão do meu viver

esse é um canto de louvor
para Aquele que sofreu por escolha
que me escolheu da lama, do pecado imundo que me cobria
e derramou sangue, sangue puro e inocente
por AMOR

essa é uma nota de MUITO OBRIGADO
que dedico ao Filho de Deus
e compartilho com meus amigos que possuem o mesmo sentimento.

sexta-feira, novembro 18, 2011

Tragédia


"Às margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião.
Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas,
pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião.
Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha?" Salmos 137.1-4


Os judeus estão sem pátria.
Os muros derrubados, o templo queimado, a glória de Israel se foi.
Na Babilônia, os opressores pedem canções, pois querem o melhor daquele povo rebelde em terra estranha.
Porém, tudo o que lhes resta são as lágrimas e harpas penduradas. o silêncio, o pesar das lembranças.

fico pensando, hoje, o exílio é outro.
o Brasil não vive um momento de lamento coletivo como o que Judá experimentou em 586 a.C. 
quando foi completamente subjugada por Nabucodonosor.


pelo contrário, a tragédia brasileira é individual.
ela é sentida pela mãe que não tem como alimentar o filho.
pelo idoso q simplesmente sobra na sociedade.
pelo drogado q já desistiu de lutar.

ninguém se ocupa da tragédia do próximo, porque todo mundo tem algo mais importante a fazer.
eu mesma tapo os ouvidos para algumas delas, porque sei q com muito pouco posso colaborar.

eu queria q a tragédia brasileira se tornasse coletiva.
q fosse compartilhada por pessoas de fato Humanas

eu queria q a tragédia do Brasil me fizesse orar
como se a minha vida dependesse disso

eu queria q, como os judeus, não somente eu,
mas muitos pudessem dizer: "como eu vou entoar um cântico, ou ser alegre,
diante da miséria do meu povo, diante do pecado q escraviza a minha nação?"

veja bem, talvez seja esse o momento de se assentar e chorar.




terça-feira, setembro 13, 2011

"eu queria poesia pra todos os momentos,
pra digerir melhor a vida,
pra aproveitar o que é bom,
e pra suportar o que não é"


- Catarina Ferreira

terça-feira, setembro 06, 2011

Vontade

no fundo, a gente sempre sabe quem a gente quer ser.
e a gente é, faz um esforço.
e arruma sempre um jeito de chegar lá.

com uma vontade incontrolável de estar
de corpo, alma, mente e coração... todos
todos entregues e rendidos
a essa vontade incontrolável de ser

porque a vontade é força atual e desconhecida
que inventa razões, que esconde e desconhece motivos
que justifica os atos

a vontade acusa e inocenta
limpa e suja
a vontade é senhora do eu

por isso, aquele que sabe do mal que habita em si
aquele que já provou de seu próprio veneno
da frustração de seus maus desejos
entrega a vontade ao Altíssimo
rende-a, prega-a na cruz
submete-a ao escrutínio do Todo-Poderoso
prova seus motivos, seus conceitos, sua direção
e permite-se ignorá-la,
não sem dor, não sem clamor
mas pela fé,

porque a vontade, assim como o coração, é enganosa
e invade e ludibria a razão

com a vontade rendida,
com o coração inclinado,
você pode ouvir e obedecer à vontade dEle,
que é perfeita, boa e agradável
justa e bela
que provoca sorrisos, exclamações
admiração

sim, a minha vontade precisa ser a vontade
de render o meu querer diante do Teu querer, Senhor.

sexta-feira, setembro 02, 2011

Homem nenhum é uma ilha

Pouco tempo atrás, me dei conta de que um dos meus filmes favoritos é "Um Grande Garoto" com Hugh Grant. os diálogos são incríveis, a interação entre os personagens, o desenrolar da história, a falta de jeito do Will (personagem do Hugh Grant), a força do Marcus (o menino), tudo isso me encanta de um modo todo peculiar!


contudo, essa semana, revendo o final do filme, a narração de Marcus me fez pensar. Eis o que ele diz:


"I used to think two was not enough. But now things are great; there are loads of people... I don't know what Will was so pissed off about. I don't think couples are the future. The way I see it now, we both got back-up now. It's like that thing Jon Bon Jovi said: 'No man is an island.'"


tradução livre: "Eu costumava pensar que dois era o suficiente. Mas agora, as coisas estão ótimas; tem muita gente... eu não sei o que irritou tanto o Will. Eu não acredito que os casais sejam o futuro. Da maneira que eu vejo agora, nós dois temos reservas. É como aquilo que o Jon Bon Jovi disse: Nenhum homem é uma ilha."




no momento dessa fala, estão todos os amigos reunidos, os que foram se encontrando ao longo da narrativa, vivendo em comunidade, compartilhando, co-existindo, tendo comunhão.


obs: a frase de Bon Jovi, antes de aparecer em uma das letras do cantor, é um verso de um poema de John Donne.


"No man is an island", pra mim, significa que qualquer ser humano, para ser humano de fato, precisa se relacionar, estabelecer contato com o outro, numa via de mão dupla. Ninguém consegue sozinho.


Relacionamento é o tema do filme e o fio condutor de toda a trama, o início, o meio, e o fim, o alvo da história. A mãe com o filho, o solitário com um garoto "importuno", o garoto tímido com a garota descolada, e por aí vai.


Porém, mais uma vez, a Bíblia já traz conhecimento sobre a necessidade de relacionar-se do ser humano, quando o sábio anuncia no Eclesiastes:



"É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas.

Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se!
E se dois dormirem juntos, vão manter-se aquecidos. Como, porém, manter-se aquecido sozinho?
Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade."  
Eclesiastes 4.9-12 




Então, não importa a fonte, a Bíblia é clara: estique-se um pouco em direção ao próximo, permita que as imperfeições dele se encontrem com as suas. certamente haverá atritos, mas vale mt mais a pena do que viver sozinho, no mundinho perfeitinho, construído por você, no qual só você se encaixa. 


#ficaadica!

terça-feira, agosto 30, 2011

Falando do trivial

há momentos em que penso que poderia falar de qualquer coisa. há outros, porém, em que não me sinto capaz de falar nem do que é trivial. porque o trivial pode não ter nada de simples, ou lugar-comum. o trivial tem dilemas, tem impasses de se explicar o porque "se é como se é". 


o trivial passa pelo dia que renego, pela noite que amarguei. o trivial passa pelas palavras não ditas, pelos "se ao menos", pelo não entendido da vida que se arrasta para um livro de perguntas sem fim. somos feitos de momentos triviais carregados de poesia, de vida, de humanidade. a existência é feita de terças-feiras, de quintas, de dias comuns, banais, com consequências longínquas. 


se hoje eu escolhi falar de qualquer coisa, escolhi falar do trivial eterno, que me faz ser quem sou, das escolhas impensadas, do que sai de mim sem ao menos avisar. por isso, cuide você de si mesmo, cuide dos minutos, e, então, as horas, os dias, os anos virão mais doces, e sempre, sempre, menos [ou mais] triviais.

quinta-feira, agosto 18, 2011

o amor é forte como a morte

porque o amor é forte como a morte (Ct 8.6).

se alguém compara em força o amor à morte é porque os dois instauram uma situação definitiva. apenas com raras exceções (vide os textos bíblicos), ninguém jamais voltou da morte, pois ela "manda" o indivíduo para um estado eterno: seja de alegria ou de condenação, que ninguém pode alterar.

do mesmo jeito, o verdadeiro amor, quando une duas pessoas, o faz para sempre. a condição de amantes é inalterável: uma vez que se ama, ama-se para sempre.

talvez essa ideia esteja um tanto distante da realidade desse mundo em que o amor tornou-se mercadoria, líquido (vide o livro do Bauman: Amor líquido - sobre a fragilidade dos laços humanos), um objeto de prazer que, desde que passe a apresentar dificuldades, é trocado por um novinho em folha.

por isso, mais do que nunca, procura-se um amor como o descrito em Cântico dos Cânticos, no qual os amantes, conscientes de seu sentimento/compromisso, declaravam o estado permanente e inalterável deste amor, sua capacidade de aproximar um do outro para sempre, de maneira que não se pode resistir, porque é: forte como a morte.   

domingo, agosto 14, 2011

Amor prático!

Quando Paulo escreve a Filemom, pedindo-lhe que recebesse Onésimo de volta, ele diz:

“Para mim ele é um irmão muito amado, e ainda mais para você, tanto como pessoa quanto como cristão” (v. 16, NVI).

É muito interessante essa tradução quando diz: “como pessoa”. Onésimo era um servo. Isso nos mostra que a Bíblia estabelece que qualquer ser humano, seja rico ou pobre, tem valor como pessoa, e, antes mesmo de ser cristão, deve ser tratado com dignidade.
Bom, o Reino de Deus é um reino de prática.

Assim, lendo carta a Filemom, pode-se ver que ser um agente do reino de Deus na terra envolve ações práticas, isso é, nossa crença do que é amar o próximo em nome de Cristo não pode se restringir a um versículo bíblico ou a um slogan bonito.

O cristianismo é feito de ações: do patrão que aceita o empregado de volta, da segunda chance que damos a quem nos feriu, etc. Paulo, em nome do amor cristão, exigiu de Filemom que tomasse uma atitude que condizia com a fé em Cristo, e esse é o nosso desafio hoje.

quinta-feira, agosto 11, 2011

sobre a beleza da Tua vida

o presente texto propõe-se a celebrar o Seu Senhorio
Você morreu e não viu corrupção
E a morte, pela primeira vez, se deparou com algo novo:
          um Ser humano que ela não pôde deter
          Alguém sobre quem ela não pôde exercer o seu domínio 

onde está ó morte, o teu aguilhão?

Então Ele, o meu Senhor, a venceu e subjugou
e tornou-se o primeiro, inaugurou a ressurreição
da qual os que nEle põe sua confiança também conhecerão

não quero me esquecer da Sua vitória, da Sua grandeza e majestade
por isso, eu Te honro, mais uma vez, um pouco mais, a cada dia.


"Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos,
e foi feito as primícias dos que dormem".
1 Coríntios 15:20

domingo, agosto 07, 2011

sobre as coisas simples

a gente fala do melhor amigo
da música que não sai da cabeça
da dúdiva que corrói

[a teoria é longa, a discussão é vasta
mas eu acho, ou pra mim é assim:]

sempre falo do que sou
e sou coisas simples

a gente fala do amor. da vida. da morte. do nada. do nosso tudo.

a gente gosta do que nos faz gente.
do que nos surpreende.
do que nos entende.

a gente fala dEle, que nos faz ser mais nós mesmos.
porque à medida que O conheço, me [re]conheço

e a gente segue O amando.
se rendendo. e falando, sempre falando.

o que na verdade somos

somos todos falhos
cada um à sua maneira

mas nem todos param nessa triste constatação
há daqueles que se rendem ao Espírito
e ao Seu poder regenerador
e, que, por isso, podem dizer:

'somos todos falhos
falhos em transformação
humanos moldados, cada dia um pouco mais,
     à imagem de Cristo'.

quinta-feira, agosto 04, 2011

sobre o medo de querer

hoje eu descobri um medo novo
antigo, na verdade, mas é recente a consciência dele

eu tenho, ou tinha, medo de querer
medo de assumir que desejo ou preciso de algo

alguém diz: "vc quer?"
eu digo: "pode ser" ou "se Deus quiser"
tudo pra não assumir o desejo
pra não correr o risco de não conseguir, de sofrer a falta de algo ou alguém

uma covardia latente, ameaçadora e cômoda
um sentimento ou fingimento de que se está bem, quando não se está

a partir de agora, vou assumir o que quero, e vou querer com gosto
e quando eu conseguir, vou sorver cada minuto, cada momento da conquista,
e se eu não conseguir, vou saber que não foi o medo, ou a covardia ou a falta de atitude
que me impediram de desfrutar o bem

em resumo, é preciso dizer: "Senhor, eu quero!"

o blog voltou













sim, o blog voltou.
arrumei um novo layout, sempre o faço toda vez q recomeço,
e espero ter um tempo novo, textos novos, ideias frescas.
sem mt pretensão, mas é um começo.
tô aprendendo que as prioridades devem vir primeiro.
e o blog é uma prioridade que deixei para segundo plano.
as visitas são bem-vindas,
os comentários serão bem acolhidos e retribuídos.
     aos amigos da antiga, deixo um "oi, há quanto tempo!"
     aos novos, um "muito prazer, esse é o seu, o meu Romanos"
e que o conhecimento de Deus e Sua Palavra nos leve além
e que sejam celebradas a vida 
e as coisas boas que nos dão razão para levantar todo dia.

um bj
e nos vemos, ou nos lemos.
Catarina Ferreira

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Rookmaaker - Palavrantiga

um pouco do som que tem me dado inspiração, e que eu espero que gere ainda mais conhecimento e vida de Deus para mim e para outros:



sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Quantos pães você tem?

Jesus multiplicou os pães e os peixes. E Ele fez isso por duas vezes. talvez isso não seja novidade alguma para você. contudo, o motivo desta reflexão que vos fala é pensar em uma pergunta feita pelo Messias aos seus discípulos desconcertados diante da multidão na segunda multiplicação: "Quantos pães vocês tem?" (Mt 15.34). Não há dúvidas que Jesus sabia exatamente o número de pães que eles tinham. Não duvido também, nem um pouco, que Ele poderia fazer aparecer pães do ar, ou mesmo fazer com que caíssem do céu. Mas o ponto aqui é: Ele quis usar o pouco que os discípulos tinham. Ele agiu sobrenaturalmente partindo do natural daqueles homens. Com essa atitude, Ele os incluiu, mostrou que eram importantes, e que, mesmo Ele sendo Senhor do Universo, Deus Criador, dava-se ao luxo de indagar sobre a realidade deles, de fazer uso de seus recursos insuficientes. Acho que é isso o que Ele me disse quando eu li o texto: "Eu sei que você não consegue sozinha, que já tentou muito e os seus recursos, as suas maneiras, são insuficientes. Mas, mesmo assim, vamos começar com o que você tem? E deixa que o restante é comigo".  

sábado, janeiro 15, 2011

Cristo e a Criatividade, de Michael Card

Entrei numa de ler livros sobre arte e cristianismo. Acho que desde sempre esse é um dos temas que mais me inspiram. Minha leitura mais recente foi Cristo e a Criatividade, de Michael Card, um livro que me tocou de maneiras diferentes e me fez cair na real quanto ao propósito de qualquer arte, mais especificamente, da arte feita por um cristão.

Algo primordial é o fato de que o artista recebe de Deus um dom e o utiliza num esforço criativo que redunda em louvor ao Senhor. sei que isso não precisa, necessariamente, ser feito unicamente por meio de elementos religiosos, mas se tratar da vida, das coisas que nos cercam e que, por consequência, nos tornam humanos, acabará tratando dEle, pois Ele é a fonte de todo o bem.

Haveria muitas outros motivos pelos quais eu recomendaria a leitura desta obra, mas acho que, aos interessados, será muito mais proveitoso descobrir por si só. Mas, algo que posso destacar é a presença de algumas cartas de pensadores/artistas ao jovem artista, incluindo uma do Rookmaker.

Recomendo a leitura porque Card nos desafia a sermos artistas melhores, pessoas melhores, e o melhor, cristãos melhores, que se parecem mais e mais com Jesus.

Você pode ter uma prévia do livro aqui.

terça-feira, janeiro 11, 2011

O mal do pecado

Como qualquer outra doença - que, se não tiver um diagnóstico feito em tempo hábil e um tratamento adequado, pode trazer complicações, e, então, a morte - o pecado, se ignorado e não tratado, certamente levará à morte espiritual. Não adianta você simplesmente ignorar o título de "pecador" que os cristãos facilmente abraçam, ou dar de ombros para o antídoto - o sangue de Jesus - como se dele não precisasse, pois, desse jeito, como uma praga, o mal inato vai se alastrando, corre solto se atualizando numa mentira ali, numa agressão aqui, e você fazendo as vezes de que tudo está bem. Não minta a si mesmo, no fundo você sabe que o termo te descreve muito bem e conhece toda aquela coisa ruim, de que você não gosta. Você falhou, falhou horrivelmente. A saída é não tentar cortar/colher os frutos ruins dos seus mal interior antes que eles apareçam/amadureçam, uma vez que a raiz da sua existência é má, corrupta e doente. É, pois, um problema das bases, das origens, e que se resolve de modo dos mais antigos: recuando-se uns 2000 anos até o Calvário e encontrando-se com o Salvador. Não é surpresa que Ele estará feliz em recriá-lo, em trocar seu mal pela justiça dEle, pela liberdade dEle, pela cura dEle.

domingo, janeiro 09, 2011

Que seja um ano...

de coisas simples
de muita vida, convivida, repartida

que seja um ano de idas e vindas
de choros e risos,
      risos e risos

que seja um ano da mocidade efervescente
do topamos qualquer coisa para
   realizar, salvar, acrescentar, edificar

que seja um ano das canções descobertas
das coisas novas e fresquinhas
do despertar da vida que ganhei
da dádiva adormecida

que seja um ano do outro
do próximo
do irmão
do amigo
do desconhecido

que seja um ano do Altíssimo
do Supremo que a tudo rege
que reja a minha singela história

que Ele atente ao meu clamor
e faça deste ano, do meu 2011,
um ano de amor e devoção
pois isso é ter um feliz ano novo