sexta-feira, janeiro 29, 2010

Repintando a Igreja - Rob Bell

o livro da vez é "Repintando a igreja" de Rob Bell. comecei a leitura sem saber o que esperar. assuntos eclesiásticos não costumam me interessar muito, culpa das leituras passadas nesse assunto. a introdução não era lá essas coisas, mas no decorrer dos capítulos (e eu ainda não acabei) fui me deparando com uma escrita simples, sincera e ao mesmo tempo profunda, muito profunda. estou sendo confrontada, animada e incentivada com o que estou lendo e como está sendo gratificante. 

um dos pontos que me fez querer postar sobre o livro foi quando o autor faz a distinção entre "receber a Jesus em seu coração" apenas e "permitir ter a alma curada por ele". segundo ele, e eu acredito nisso, as pessoas que se permitem viver a segunda experiência são notáveis. sua presença exala um som diferente e elas realmente alcançam mais no reino do que aquelas pessoas que escolhem fazer dos seus corações "florestas inexploradas pelo Espírito Santo".

no entanto, ter a alma curada não é fácil. é necessário voltar ao passado, analisar a bagagem acumulada, tratar assuntos dos quais preferíamos nem lembrar, é preciso passar pela mesa de cirurgia do Pai. mas se não for assim, se não nos sujeitarmos a isso, seremos líderes cegos, carregados de problemas e se propondo a tratar os problemas dos outros. 

a fim de incomodar e nos tirar da mesmice confortável, Rob Bell nos presenteia com uma pergunta: "Você usa o que vende?" 

recomendo a leitura. 

é bom.

sexta-feira, janeiro 22, 2010

sobre o que falar...

estou lendo um livro de um homem que quer nos fazer lembrar do valor que tem a amizade cristã. ele insiste no valor de conversas comuns sobre assuntos da vida espiritual travadas num passeio de carro, no estacionamento da igreja, coisas assim. eu já tive papos assim. houve um tempo em que os meus amigos mais próximos e eu tínhamos como assunto primordial as coisas de Deus. os tempos mudaram. pelos vai e vens da vida, os assuntos mudaram, assim como os amigos, talvez. o fato é que eu sinto falta de ter Deus como motivo principal nos papos. seja como for, sinto que esse "gap" foi preenchido com os blogs que visito. parece que volta e meia eu leio algo em algum blog que Deus estava me ensinando recentemente, ou mesmo eu posto algo aqui e vem alguém e comenta. isso é crescimento. e eu amo muito tudo isso!

P.S. o livro é "Diálogos de sabedoria" do Eugene Peterson

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Ezequiel 14 / ídolos de nossos dias

20 dias sem postar. 2010 novinho em folha. alguns posts imaginários perambulando por aí.
o primeiro post do ano vem nos falar sobre a fome. existe uma fome intransferível. a fome das coisas de Deus. 
se eu falar Dele. se eu contar das maravilhas dele. se eu disser que Ele é bom, alguns podem sim parar e pensar. deixar de lado a mesquinharia de seus afazeres, dos seus ídolos, do seu ego e pensar que há sim um Deus. outros, e como é ruim lembrar disso, preferem se manter alheios a isso, e viver suas vidinhas cheias de "eu", cheias de prazeres. preferem se arriscar até onde durar aquele copo de bebida, aquela amizade descolada, aquela paixão avassaladora. os ídolos estão mais perto do que pensamos, e com menos cara de ídolos do que imaginamos. é incrível lembrar também, que essas mesmas pessoas, na hora do aperto, aproximam-se do Criador, na cara lavada e pedem conselho. amam o ídolo, abraçam o ídolo, almoçam e jantam com o ídolo, mas é do Senhor Todo-Poderoso que elas lembram quando precisam de direção. No tempo de Israel, Deus deu resposta pra isso:


"Filho do homem, estes homens levantaram seus ídolos dentro do seu coração, tropeço para a iniquidade que sempre tem eles diante de si; acaso, permitirei que eles me interroguem? ... eu, o Senhor, vindo ele, lhe responderei segundo a multidão dos seus ídolos; para que eu possa apanhar a casa de Israel no seu próprio coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos." Ezequiel 14: 3-4