há momentos em que penso que poderia falar de qualquer coisa. há outros, porém, em que não me sinto capaz de falar nem do que é trivial. porque o trivial pode não ter nada de simples, ou lugar-comum. o trivial tem dilemas, tem impasses de se explicar o porque "se é como se é".
o trivial passa pelo dia que renego, pela noite que amarguei. o trivial passa pelas palavras não ditas, pelos "se ao menos", pelo não entendido da vida que se arrasta para um livro de perguntas sem fim. somos feitos de momentos triviais carregados de poesia, de vida, de humanidade. a existência é feita de terças-feiras, de quintas, de dias comuns, banais, com consequências longínquas.
se hoje eu escolhi falar de qualquer coisa, escolhi falar do trivial eterno, que me faz ser quem sou, das escolhas impensadas, do que sai de mim sem ao menos avisar. por isso, cuide você de si mesmo, cuide dos minutos, e, então, as horas, os dias, os anos virão mais doces, e sempre, sempre, menos [ou mais] triviais.
o trivial passa pelo dia que renego, pela noite que amarguei. o trivial passa pelas palavras não ditas, pelos "se ao menos", pelo não entendido da vida que se arrasta para um livro de perguntas sem fim. somos feitos de momentos triviais carregados de poesia, de vida, de humanidade. a existência é feita de terças-feiras, de quintas, de dias comuns, banais, com consequências longínquas.
se hoje eu escolhi falar de qualquer coisa, escolhi falar do trivial eterno, que me faz ser quem sou, das escolhas impensadas, do que sai de mim sem ao menos avisar. por isso, cuide você de si mesmo, cuide dos minutos, e, então, as horas, os dias, os anos virão mais doces, e sempre, sempre, menos [ou mais] triviais.