vergonhosa a quantidade de posts no mês de junho [e julho pode ir pelo mesmo caminho, quem sabe?]fato é que por uma razão ou outra, por um 'acidente de percurso' ou outro, postei pouco, pensei pouco, mas não vivi pouco. fui acumulando uma gama de conhecimento próprio, um pouco de felicidade, um pouco de sem-tempo-pra-nada, um pouco de não-consigo-nem-pensar também. o melhor disso tudo, no entanto, é perceber o crescimento, a evolução proposital, pensada que realizei. fui alguém que por muitas ocasiões falou mais do que deveria. negligenciou muita coisa que não deveria. relevou o que não poderia. percebi-me capaz de escolher no que pensar {o que de fato é muito bom, bom messmo}. mas percebi-me também alguém refém dos pensamentos, e dos pensamentos dos outros. pensamentos tais que, incontroláveis, de vida própria, podem {e o fazem}, tão somente com a minha suposição que falem de mim, moldar meu próprio jeito de agir e pensar. tô falando besteira? me diz aí um cidadão que nunca supôs o que fulano ou ciclano pensam e dizem a seu respeito. mas aí, assim, meio que do nada, percebi também um certo descaso, meu comigo mesma, a sensação de ver tanta coisas estranha, ao ponto de te fazer refletir sobre o que na vida é seguro mesmo. eu fiz aniversário nesse junho estranho. foi também um aniversário estranho. queria ter postado, queria ter dito que era grata a Deus por mais um ano de vida, mas meio que me embolei no caminho. Ele sabe que fui grata, mas as coisas não estavam assim tão bem. bom, mais uma vez eu coroo o elenco de posts desse blog com uma postagem confusa, embolada, sobre os dias que não entendo, sobre a vida que a gente leva e nem sempre entende. reconheço não entender muita coisa, não estou no controle de nada, nem deveria estar (máscaras só trazem dor e mais dor = aprendizado desses dias/meses tb). A propósito, quem controla tudo é o Senhor, a quem eu amo e me submeto e ponto.