me assusta a conformidade com o mal. me assusta como uma sociedade como a nossa afasta o bom, o perfeito e agradável, e recebe, assim, como de "braços abertos" aquilo que é duvidoso, conivente com a injustiça. me assusta a facilidade com a qual alguns sentem aversão profunda às palavras "religião", "Deus", "Jesus", mas não se chocam tanto assim ao assistirem os noticiários. me deixa perplexa a facilidade com que nos acostumamos a uma moral na lama, como nos acostumamos a abrir precedentes, a dizer: "depende do ponto de vista", como nos acostumamos a relativizar o pecado, brincar com ele, como batata-quente, passando de mão em mão, mas sempre torcendo que o silêncio não nos surpreenda no ato. me impressiona a minha capacidade de achar que sempre terei outro tempo, outro momento para consertar as coisas. mas o fim é logo ali... me assusta como posso esconder verdades que já me salvaram e deixar outros se afogarem. a sensação é de uma socieade que foge do Deus único e verdadeiro, mas recebe de braços abertos qualquer tipo de fé mística, fé que adora a obra e não o Criador Supremo da obra. fé que idolatra o homem, colocando-o num pedestal. no meio do caos, refleti sobre a felicidade, aquela assim, insuperável, que nada poderia apagar: pra mim, que no Dia do Senhor, eu seja encontrada do lado das "ovelhas" de Cristo, com um sorriso de ponta a outra, com o coração pulsando de amor pelo Mestre, e ao meu redor, a minha família, inteira, com o mesmo sorriso e o mesmo pulsar, e além desses, outro grupo, daqueles que Deus me permitiu alcançar para Ele. crianças. adolescentes. famílias. vidas que foram marcadas por algo simples que eu possa ter feito, um sorriso, um "Jesus te ama", um abraço fraternal. ou algo complicado, uma conversa longa, horas de oração, jejum, muito tempo investido. não importa como, quero salvar vidas para o meu Rei. retomando o título, se eu tiver de ser "pliable" que seja para Jesus. que seja para me permitir ser moldada pelo meu Criador, para corresponder às expectativas dele. alguns querem ser moldados pelo pensamento vão desse mundo. é tudo uma questão de saber a quem você entrega o controle da sua vida e mente. porque no fim, ninguém é tão senhor de si assim.
ao som de "Pliable" de Brooke Fraser
domingo, outubro 25, 2009
sexta-feira, outubro 02, 2009
eu me debato com um post que quer sair, mas ao qual tento não me render. essa postagem, então, que você lê, é aquele texto, reprimido, não aceito, se disfarçando em mero comentário. o assunto? perder. ouvi dia desses que nunca se perde nada de uma hora para outra, se perde pouco a pouco, numa progressão não prevista. acho que perdi uma amizade. não acho, sei, mas prefiro deixar assim. se devo falar assim, não estou certa. sei que ficaram lembranças, ficaram dúvidas sobre onde errei, fui neurótica demais?
a trilha sonora é do The Fray quando ele canta: "where did i go wrong, I lost a friend, somewhere along in the bitterness and I would have stayed up with you all night Had I known how to save a life." (onde foi que errei, perdi um amigo, em algum lugar na amargura. Teria eu passado a noite em claro se soubesse como salvar uma vida?)
acho que passei. talvez tenha errado por excesso, por depositar demais do meu coração num cuidado que não devia ser meu. por mais consistentes e bem intencionados que sejam os seus conselhos, chego a pensar que nada consegue vencer a "vontade".que poder ela tem. cuidado com o que você anda desejando, é nisso que vc se torna.
seja como for, passou. nunca pensei ser esse o fim, nunca pensei que as coisas se encaminhariam para essa direção, mas foi assim que aconteceu. temo dizer que isso tenha me acrescentado um pouco de "pessimismo" com algumas coisas. sabe, se esforçar, se dedicar, tentar dar uma mão. acho que fica de aprendizado que SONHAR é algo íntimo e próprio do indivíduo, não posso exigir que alguém possua o mesmo "padrão de qualidade" na hora das escolhas pessoais. o perigo disso tudo? sentir-se injustiçado. sentir-se feito de palhaço. já passei por lá. acho que de lá estou saindo e nem sei bem, nesse emaranhado de sentimentos, onde estou.
a vida continua. vc conhece outras pessoas. outras pessoas demonstram amor por vc. vc cresce com os tropeços da vida e promete a si mesmo não colocar sobre si mesma tal fardo da próxima vez, pelo menos vc promete.
a trilha sonora é do The Fray quando ele canta: "where did i go wrong, I lost a friend, somewhere along in the bitterness and I would have stayed up with you all night Had I known how to save a life." (onde foi que errei, perdi um amigo, em algum lugar na amargura. Teria eu passado a noite em claro se soubesse como salvar uma vida?)
acho que passei. talvez tenha errado por excesso, por depositar demais do meu coração num cuidado que não devia ser meu. por mais consistentes e bem intencionados que sejam os seus conselhos, chego a pensar que nada consegue vencer a "vontade".que poder ela tem. cuidado com o que você anda desejando, é nisso que vc se torna.
seja como for, passou. nunca pensei ser esse o fim, nunca pensei que as coisas se encaminhariam para essa direção, mas foi assim que aconteceu. temo dizer que isso tenha me acrescentado um pouco de "pessimismo" com algumas coisas. sabe, se esforçar, se dedicar, tentar dar uma mão. acho que fica de aprendizado que SONHAR é algo íntimo e próprio do indivíduo, não posso exigir que alguém possua o mesmo "padrão de qualidade" na hora das escolhas pessoais. o perigo disso tudo? sentir-se injustiçado. sentir-se feito de palhaço. já passei por lá. acho que de lá estou saindo e nem sei bem, nesse emaranhado de sentimentos, onde estou.
a vida continua. vc conhece outras pessoas. outras pessoas demonstram amor por vc. vc cresce com os tropeços da vida e promete a si mesmo não colocar sobre si mesma tal fardo da próxima vez, pelo menos vc promete.
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