Qualquer um que passe por esse blog, ou qualquer outro blog, não pode ser assim tão avesso à leitura. "Ler" gera "escrever", que gera "comentar", "pensar", "discutir", e a lista fica longa. Eu não leio tanto quanto gostaria, por conta dos mil afazeres que me ocupam todos os dias, todos mesmo. Contudo, nos últimos dias, na medida do possível, claro, fiz-me de desentendida com algumas coisas (shame on me!) e me permite deliciar-me com as palavras de Jane Austen. Tirei Persuasion do armário e experimentei novamente a sensação de estar presa, acorrentada a um livro.
Fazia tempo que não vivia algo assim, porque quando eu não acerto o livro, a leitura fica chata e é finalmente somada à lista de livros que eu só li um capítulo ou dois. Persuasion, no entanto, consumiu as energias, o tempo e o esforço, mas valeu à pena cada "centavo", rs. A história trata do relacionamento entre Anne Eliot e Captain Wentworth, que depois de um rompimento oito anos atrás, tem a oportunidade de estarem juntos novamente, é delicioso o progresso dos eventos e tudo mais.
De tudo o que me chamou a atenção no livro, quero ressaltar o fato de que me parece que Austen celebra o bem em sua narrativa. Quando eu falo de celebra o bem, eu estou tratando do fato de que ali me parece clara a distinção entre certo e errado, entre bem e mal. Os personagens que agem em benefício próprio, baseados no egoísmo e perspicácia não ficam sem receber certa palavra de desapreço pelo narrador. Chame de moralismo se quiser. Eu gosto. Me cansa esse relativismo todo, quando dizem: depende do ponto de vista, depende das razões, depende, depende. Vou dizer uma coisa, não depende não. Se você ferir alguém, vai machucar, vai doer. Se você usar uma pessoa, ou as emoções dela só para satisfazer seu ego falido e corrompido, a pessoa sofrerá no final. O problema é que ninguém pesa as consequências, ninguém pensa que o que eles fazem com os outros pode voltar para eles mesmos.
Voltando ao livro, me encanta ver que para algum escritor nessa literatura do mundo, o bem já interessou. O bem, a pureza, coisas assim elevadas. Muitos clássicos celebram o suicídio, a revolta contra os pais, a traição, a ganância, o ocultismo, como se ninguém mais pudesse ser diferente. Seria bom se alguém usasse de sua habilidade de escrita para celebrar as características em nós que nos aproximam do Criador, e o efeito que se produz quando alguma de suas criaturas se aproxima dele com coração sincero e quebrantado. E tenho dito!
Fazia tempo que não vivia algo assim, porque quando eu não acerto o livro, a leitura fica chata e é finalmente somada à lista de livros que eu só li um capítulo ou dois. Persuasion, no entanto, consumiu as energias, o tempo e o esforço, mas valeu à pena cada "centavo", rs. A história trata do relacionamento entre Anne Eliot e Captain Wentworth, que depois de um rompimento oito anos atrás, tem a oportunidade de estarem juntos novamente, é delicioso o progresso dos eventos e tudo mais.
De tudo o que me chamou a atenção no livro, quero ressaltar o fato de que me parece que Austen celebra o bem em sua narrativa. Quando eu falo de celebra o bem, eu estou tratando do fato de que ali me parece clara a distinção entre certo e errado, entre bem e mal. Os personagens que agem em benefício próprio, baseados no egoísmo e perspicácia não ficam sem receber certa palavra de desapreço pelo narrador. Chame de moralismo se quiser. Eu gosto. Me cansa esse relativismo todo, quando dizem: depende do ponto de vista, depende das razões, depende, depende. Vou dizer uma coisa, não depende não. Se você ferir alguém, vai machucar, vai doer. Se você usar uma pessoa, ou as emoções dela só para satisfazer seu ego falido e corrompido, a pessoa sofrerá no final. O problema é que ninguém pesa as consequências, ninguém pensa que o que eles fazem com os outros pode voltar para eles mesmos.
Voltando ao livro, me encanta ver que para algum escritor nessa literatura do mundo, o bem já interessou. O bem, a pureza, coisas assim elevadas. Muitos clássicos celebram o suicídio, a revolta contra os pais, a traição, a ganância, o ocultismo, como se ninguém mais pudesse ser diferente. Seria bom se alguém usasse de sua habilidade de escrita para celebrar as características em nós que nos aproximam do Criador, e o efeito que se produz quando alguma de suas criaturas se aproxima dele com coração sincero e quebrantado. E tenho dito!