me assusta a conformidade com o mal. me assusta como uma sociedade como a nossa afasta o bom, o perfeito e agradável, e recebe, assim, como de "braços abertos" aquilo que é duvidoso, conivente com a injustiça. me assusta a facilidade com a qual alguns sentem aversão profunda às palavras "religião", "Deus", "Jesus", mas não se chocam tanto assim ao assistirem os noticiários. me deixa perplexa a facilidade com que nos acostumamos a uma moral na lama, como nos acostumamos a abrir precedentes, a dizer: "depende do ponto de vista", como nos acostumamos a relativizar o pecado, brincar com ele, como batata-quente, passando de mão em mão, mas sempre torcendo que o silêncio não nos surpreenda no ato. me impressiona a minha capacidade de achar que sempre terei outro tempo, outro momento para consertar as coisas. mas o fim é logo ali... me assusta como posso esconder verdades que já me salvaram e deixar outros se afogarem. a sensação é de uma socieade que foge do Deus único e verdadeiro, mas recebe de braços abertos qualquer tipo de fé mística, fé que adora a obra e não o Criador Supremo da obra. fé que idolatra o homem, colocando-o num pedestal. no meio do caos, refleti sobre a felicidade, aquela assim, insuperável, que nada poderia apagar: pra mim, que no Dia do Senhor, eu seja encontrada do lado das "ovelhas" de Cristo, com um sorriso de ponta a outra, com o coração pulsando de amor pelo Mestre, e ao meu redor, a minha família, inteira, com o mesmo sorriso e o mesmo pulsar, e além desses, outro grupo, daqueles que Deus me permitiu alcançar para Ele. crianças. adolescentes. famílias. vidas que foram marcadas por algo simples que eu possa ter feito, um sorriso, um "Jesus te ama", um abraço fraternal. ou algo complicado, uma conversa longa, horas de oração, jejum, muito tempo investido. não importa como, quero salvar vidas para o meu Rei. retomando o título, se eu tiver de ser "pliable" que seja para Jesus. que seja para me permitir ser moldada pelo meu Criador, para corresponder às expectativas dele. alguns querem ser moldados pelo pensamento vão desse mundo. é tudo uma questão de saber a quem você entrega o controle da sua vida e mente. porque no fim, ninguém é tão senhor de si assim.
ao som de "Pliable" de Brooke Fraser
4 comentários:
fomos 'conquistados para conquistar' e um dos propósitos do amor que temos recebido é amar o que o Pai ama...
o Senhor passa então a nos trazer um senso de inconformidade para ver se de alguma forma peçamos a Ele os seus olhos e suas palavras para impactar o mundo com seu amor...
é isso aí guria. toda graça não pode ser recebida em vão... 'quem sabe se para tal tempo como este não fostes levantada?'
bjs. God bless you!
Bom dispensa comentários em minha opinião, muito bem escrito e algo muito sério também.
A cada dia o mundo tem aberto, melhor escancarado as portas para o diabo e fechando as portas para Deus, filmes e livros ensinando as crianças que a bruxaria é legal, que mostros podem amar e ser amigos tem ganhado o mercado, enquanto "manifestações religiosas" são proibidas em lugares publicos, e infelizmente cresce no meio evangélico um conformismo com essas coisas, simplesmente deixando pra lá e as veses até mesmo concordando com algumas coisas do tipo.
Vamos ser Pliable para com Nosso Deus, e não com o mundo.
Oi, Catarina!
Quanto tempo não venho aqui, deixei um selinho pra vc http://cintiamcr.blogspot.com/2009/11/selinhos.html
Olha, vc tem razão... nós aceitamos muito fácil as barbaridades que ocorrem nesse mundo. Como diz o próprio nome do seu blog, não devemos nos conformar com isso, mas lutar para mudar!
Bjo
muito bem "se" expressada! :)
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